Voltando a postar a seguindo a viagem.
Nos próximos post os relatos sofrerão uma interrupção nos detalhes e fotos... tivemos um problema que saberão no post de Aguas Dulces.
Após a decepção nos Cânions pegamos a Rota do Sol rumo à cidade de Rio Grande, mas para isso teríamos que chegar até a cidade de São José do Norte e lá embarcar em uma balsa que nos levaria ao nosso destino.
Descemos pela Rota do Sol, sentido Terra de Areia. A Rota do Sol é bonita, mas parece tão curta que quando você ela já foi... hehe!
Seguindo pelo GPS "atualizado" nos perdemos e foi um trabalho para encontrarmos o caminho que nos levaria para São José. Sendo assim, aqui fica a explicação sobre esta rota. Após descer a Rota do Sol pegue a BR-116 até Osório e lá pegue a última saída para Osório, estará na RS-030. Siga por ela e pegue a Estrada Osórioa Capivari (BR-101/RS-101). Daqui em diante é uma reta só. Estrada esburacada em alguns trechos, mas bem conservada na maior parte, apesar de ser de pista simples. Há postos de combustível no caminho, o preço da gasolina não varia, em torno de 2,89, já o etanol foi encontrado até por 2,49.
Após cerca de 6 horas chegamos a São José do Norte. Rodamos meio despreocupados pela cidade em busca da balsa, pois pela informação que tínhamos a balsa só sairia às 17h e eram 15h30min. Foi quando, ao virar uma esquina, nos deparamos com a balsa e um funcionário fazendo sinal para entrarmos logo com o carro. Não pensamos duas vezes e entramos... não pensamos mesmo, nem que não tínhamos dinheiro. Só lembramos disso quando o funcionário veio nos cobrar R$ 18,25. Ele ficou muito p... quando dissemos que não tínhamos dinheiros.
Resolvemos o problema ao chegar em Rio Grande, indo sacar dinheiro e pagá-lo e fomos ao hotel. Deixe-me explicar uma coisa aqui, a travessia da Lagoa dos Patos é feita por balsa (pessoas e veículos) e lanchas (apenas pessoas). O horário pode ser obtido nos sites das prefeituras de São José do Norte e Rio Grande, mas está desatualizado, pois no sábado a balsa faz os mesmos horários de durante a semana. Na verdade eles enchem a balsa e saem, tanto de um lado quanto de outro.
Ficamos no Hotel Paris - por ser barato, diária em torno de R$ 80,00, e ponto histórico de Rio Grande. O hotel está precisando de uma reforma, meio decadente, mas deu para o gasto. O café da manhã é bom, há variedades salgados e bolos e a área do salão é bonita, foi reformada em 2010. A cidade é meio decadente, vimos ruas muito sujas, praças mal cuidadas, inclusive a praça central, local onde está enterrado o revolucionário Bento Gonçalves.
À noite pedimos batatas recheadas pelo "tele-entregas", média de preço 13,90 cada.
Acordamos cedo, tomamos o café e tocamos para o próximo destino, Aguas Dulces - Uruguai, passando pelo Chuí.
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