segunda-feira, 30 de julho de 2012

Gramado/Canela - 16/07


Acordamos bem cedo e fomos tomar café. O Sr. Eurico nos deu um mapa e falou sobre os principais atrativos da região.
Como ainda não havíamos resolvido o problema do extravio do cartão de crédito/saque no Uruguai (ver post sobre Águas Dulces/Montevidéu), fomos à agência Itaú (Av. Borges de Medeiros). Uma simples solicitação no caixa e pronto: consegui meu cartão provisório. Que alívio... nesse momento agradeci a Deus por já estar no Brasil... como adoro meu país!!!

Como em Gramado paga-se até o ar que se respira, para deixar o carro estacionado em ruas centrais deve-se pagar a Zona Azul. Há parquímetros instalados estrategicamente mas que só aceitam moedas: R$ 0,95 por 40 minutos – detalhe, inserindo uma moeda de R$ 1,00, a máquina não te devolve R$ 0,05. O limite é de 4h estacionado no mesmo lugar. Há fiscais da Zona Azul que vendem o ticket aceitando dinheiro de papel... e que fiscalizam os carros que não estão com o ticket.

Centro de Gramado - às 10h30
Após o banco, passamos no mercado e iniciamos um passeio rumo à Canela... pretendíamos visitar o Parque da Ferradura, o Parque do Caracol e o Mundo à Vapor (muito embora haja inúmeros atrativos nesse caminho, como o museu do carro). O trajeto é pela RS-235, rumo a Canela (7km) e, após, pela Estrada do Caracol. Muito bem sinalizado.
Igreja no caminho para o Parque da Ferradura
Fomos até o Parque da Ferradura, com um trecho de estrada de solo natural mas em boas condições. Para entrar no Parque (que é uma área particular), paga-se R$ 8,00, apenas para acessar um mirante e ver alguns quatis soltos no caminho. O visual é bonito (um grande vale e um rio que contorna uma grande porção de mata em forma de ferradura). A infra-estrutura local deixa a desejar (pela mesma infra-estrutura, paga-se R$ 2,00 ou 3,00 em outras cidades, como Urubici-SC). Mas, uma decepção ainda maior estava por vir...


Quatis!!! Muitos! Eles sabem se virar, não os alimente!

Rio que dá nome ao parque

Saindo do Parque da Ferradura, fomos ao Parque do Caracol: uma área pública, muito grande, com uma cachoeira, áreas verdes e muito comércio. Pagamos R$ 12,00 a entrada, fomos ao mirante da cachoeira (um visual razoável) e, de lá, a um observatório. Esse atrativo é como se fosse uma torre alta com uma área envidraçada na superfície, para contemplar o verde do parque. Porém, ficamos surpresos e muito revoltados quando descobrimos que, para subir ao observatório, o valor é de mais R$ 9,00. Isso mesmo, você paga para entrar no parque e paga para ir a um atrativo do parque. Claro que não subimos e saímos de lá cuspindo fogo... enquanto você paga R$ 2,00, 3,00, até 5,00 para entrar em parques, museus, teatros e outros fora do Brasil, ou mesmo em alguns lugares daqui, em Gramado/Canela exploram o turista descaradamente, privatizando a natureza e comercializando tudo o que podem... a vista é bonita, mas R$ 21,00 para um parque como aquele é perder dinheiro e tempo!!! Para se ter uma ideia da vergonha que é a exploração, cobram até de crianças de "0" a 6 anos (sim, cobram de recém-nascidos). Detalhe: o preço aumenta mais ainda no final do ano - o Prefeito de Canela acha que o parque é hotel, cobra diferenciado em alta temporada.

Cachoeira do Caracol

Ainda muito bravos, no caminho de volta, ainda na Estrada do Caracol, há o Castelinho do Caracol, uma casa construída por alemães (Família Franzen) e que conserva intacto seu mobiliário e suas características. Além disso, nesse local, é vendido um dos melhores apfelstrudels do Brasil, acompanhado por um chá de maçã feito no fogão à lenha. Mas, houve mais uma decepção: para entrar na casa, paga-se R$ 8,00, pois o local agora é um museu. E não há como acessar a lanchonete sem entrar no museu. Resultado: pedimos o apfelstrudel na porta do museu e comemos no carro. Entrar na casa não sei se vale a pena, mas o strudel é realmente divino.



Saindo de lá, fotografamos a frente do “Mundo à Vapor”, onde há uma locomotiva à vapor embicada para o chão, retratando um acidente de trem ocorrido na Estação de Montparnasse, na França, em 1895. Não entramos, mas há um custo de R$ 15,00 por pessoa.



À noite, fomos saborear uma sequência de Fondue no Carlitos (Av. das Hortênsias)... R$ 44,00 por pessoa, mas, pagando em espécie, sai por R$ 34,00. Fondue de queijo, carnes e chocolate. Muito bem servido.

Retornamos ao hotel, tomamos banho novamente, pois estávamos fedendo a fritura e descansamos.

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