sábado, 21 de julho de 2012

Montevideo - 11/07

Após vários dias de carro para lá e para cá resolvemos dar um descanso ao carro e testar o transporte público de Montevideo. Tomamos café e, após traçar os pontos que queríamos visitar, saímos atrás de informações sobre os ônibus que nos levariam para Ciudad Vieja. Procuramos o Centro de Informações Turísticas? Nããããoooo!!!! Fomos atrás de pontos de ônibus, perguntar para o povo que usa o transporte e conseguimos informações sobre qual ônibus nos levaria ao local com mais pontos turísticos de Montevideo.

O ônibus é o 407 – Plaza España (ponto final é na Praça Espanha, de onde pode pegar o ônibus de volta), custa 110 pesos (R$ 11,00). Para quem quiser caminhar um pouquinho dá sossegado para ir a pé, mas se ainda estiver pela Ciudad Vieja no final da tarde é recomendável que volte de ônibus, pois o local é considerado perigoso durante a noite.

Chegamos à Praça Espanha e subimos direto para a Praça Matriz – pegue um mapa da cidade, todo hotel tem. Visitamos a Igreja Matriz – sempre visitamos igrejas, compreender a fé de um povo nos ajuda a compreender sua cultura. O único incômodo aqui foi a presença de brasileiros-farofeiros, não se fala alto ou dá gargalhadas dentro de uma igreja como se estivesse em uma feira, é de envergonhar qualquer um.

A Praça Matriz é muito bonita, como a maioria das praças da cidade, parece que os países que foram colonizados por espanhóis tendem a ter belas e grandes praças e ruas largas. Seguimos pela Rua Sarandi, com seu charmoso “peatonal” (calçadão), até a Puerta de la Ciudadela. Aqui chega-se à Praça da Independência, onde está a sede do Governo Uruguaio. Fazia muito frio, mas resolvemos continuar e seguimos pela 18 de Julio para conhecer as outras praças, a Fabini (onde ficamos um tempo lagarteando no sol) e a dos Artesanos, aqui o maior atrativo é uma galeria ao lado esquerdo da praça. Caso queira artesanato de verdade (e não aqueles produtos padronizados que todas as banquinhas vendem) vá a este lugar, sem contar que nos escondemos do frio enquanto estivemos lá.


Igreja e Praça da Matriz

Interior da Igreja

Sede do Governo uruguaio

Praça da Independência

Praça Fabini

Atravessando a 18 de Julio dei de cara com os Tribunais, bem diferentes, bonitos, mas menos imponentes que o de outros países. De lá passeamos até o Mercado de la Abundância, que na verdade parece ser a réplica da galeria de artesãos no piso inferior e uma praça de alimentação no piso superior, com algumas bancas no estilo mercado Municipal.

Passei em uma agência Itaú para pedir meu cartão provisório, pois a atendente do SAC havia me dito que era só solicitar em qualquer agência do Itaú, mesmo fora do Brasil. Na verdade não foi bem assim. O gerente quis me vender um Travel Card (cartão pré-pago onde debitam o dinheiro da sua conta, convertem em dólares e creditam neste cartão), com um pequeno custo de 3% por operação. Tentei desenhar para ele que não precisava daquilo, pois o Itaú me oferece o cartão provisório, mas nada feito, saí de lá sem resolver e o deixei falando sozinho.

Saímos em busca do Mercado Central e nos deparamos com um lugar decadente, parecia estar fechado. Perguntamos a uma senhora que nos respondeu “El desapareció” e foi então que descobrimos que procurávamos o Mercado del Puerto e fomos direto para lá. Como o decadente Mercado Central ficava atrás do Teatro Solis resolvemos passar por lá para perguntar o valor da visitação, pois em Buenos Aires cobra-se cerca de R$ 40,00 para visitar o Colón, mas nos disseram que visitas apenas no dia seguinte, pois aquele dia o teatro estava aberto apenas apresentações para crianças (iniciativa muito legal!).

Teatro Solis

Mercado del Puerto



Resolvemos que voltaríamos ao Solis no dia seguinte e fomos ao Mercado del Puerto. Já estávamos congelando quando achamos o Mercado. Entramos direto e fomos em busca de banheiros (que é de graça). Provamos uma bebida dita exclusiva do porto, mas que encontra em qualquer supermercado (????), a médio y médio, uma mistura de vinho branco com espumante, muito boa!!! Comemos a parrilla (cerca de 300 pesos por pessoa com acompanhamento) – lembrem-se de pedir bem “cocido”, mas muito bem “cocido”, caso não gostem de carne mal assada, pois a carne assada deles (argentinos e uruguaios) é quase crua, a bem cozida é a nossa mal passada.

Após nos aventurarmos nas carnes, pegamos o ônibus, na Praça Espanha mesmo – linha 407 – e retornamos ao hotel. Antes, passamos pelo supermercado ao lado do Íbis e fomos em busca de vinhos. Os preços não são tão baratos quanto na Argentina, mas ainda bem mais baratos que no Brasil.

Empanturrados pela parrilla resolvemos ir para o hotel e não sair mais.

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