Pela manhã, tomamos
café no Ibis. Um café muito bom e completo, se comparado ao Ibis
Montevideo. Carregamos o carro e saímos. Porto Alegre é muito bem
sinalizada, há placas que indicam as saídas da cidade. Pegamos um
caminho para a BR-116 (pegar sempre sentido Norte ou Serra) e claro, como não podia deixar de ser, erramos
a saída (mesmo com boa sinalização) e caímos na pista sentido
Jaguarão. Nas pontes saindo da cidade, fiquem atentos pois não há indicação de retorno,
mas as saídas para as vilas periféricas (como a Ilha das Flores)
conduzem a retornos sob as pontes da rodovia.
Retorno feito,
estávamos na pista correta da BR-116. Há outros caminhos, mais
curtos, que levam à Serra Gaúcha, mas optamos por fazer o trajeto
pela chamada “Rota Romântica”, ou seja, seguir pela BR-116 até
Nova Petrópolis, passar por dentro dessa cidade e acessar a RS-235
até Gramado. Abastecemos num posto Ipiranga em São Leopoldo. Aliás,
aqui vai uma dica: a gasolina no sul é mais cara que no sudeste
(cerca de R$ 2,80 o litro). Abastecer com etanol, nem pensar (mais de
R$ 2,40 o litro). A rede Ipiranga domina o sul, há muitos postos e a
gasolina é confiável e rende muito mais (mesmo a Tipo C – Comum).
Tanto a BR-116 quanto a
RS-235 estão em boas condições, havendo maior movimento na RS-235,
já que há muitos turistas, vans e ônibus que “rastejam” na
estrada. Na maior parte do trajeto o limite é de 80km/h, com alguns
radares (que lá chamam de “pardais”). O visual realmente é
lindo, sobretudo em dias com céu aberto. Vale a pena andar um pouco
mais e percorrer essa rota.
Famosa Rota Romântica |
Para chegar a Gramado há um pedágio de R$ 7,50, que não aceita ViaFácil, somente Vale
Pedágio e que é cobrado nos dois sentidos da via (depois
descobrimos que, para sair de Canela, há um outro pedágio com o
mesmo valor e que também não aceita ViaFácil).
O trânsito de Gramado
é complicado: há várias rotatórias (rótulas) confusas, é bom prestar atenção às placas de preferencial que há em toda parte. Havia
muito movimento de turistas na cidade. Aliás, Gramado esteve lotada
todos os dias em que ficamos lá.
Ah! Um detalhe
importante sobre dirigir no RS: na maioria das cidades, sobretudo na
Serra, todos os carros param para pedestres que estão atravessando
na faixa de segurança... e olha que não há semáforos na cidade.
Procuramos nosso hotel
e fizemos o check-in: Hotel Letícia – extremamente simples, a R$
158,00 a diária (acreditem, isso é preço promocional em Gramado). A reserva foi feita pelo www.gramadosite.com.br,
um site de busca de hotéis em Gramado e Canela.
A primeira impressão
do “Letícia” não foi das melhores: calefação não
funcionante, aquecedor elétrico fraco e torneiras abertas por mais
de quatro minutos para vir água quente. Resultado: muito frio e
muita discussão até nos trocarem de quarto. Após esse incidente
não tivemos problemas. No dia seguinte conheceríamos o Sr. Eurico e
D. Marta, proprietários do hotel. Muito simpáticos e muito
atenciosos, nos deram várias dicas de lugares a se conhecer naquela
cidade.
À noite, depois de
descansarmos, fomos passear pelo Centro, caminhando. A avenida Borges
de Medeiros é a principal, onde há a Rua Coberta, a Igreja de São
Pedro, o local onde é realizado o Festival de Cinema, entre outras
atrações. Muuuuito frio, uns 5°C.
A gastronomia de
Gramado é muito boa, mas muito cara também. Ainda assim achamos um
restaurante com rodízio de pizzas, o Dom Place, a R$ 30,00 por
pessoa - fica exatamente à direita do local onde é realizado o Festival de Cinema. Pizzas ótimas e muito bom atendimento.
Exaustos, fomos
planejar o dia seguinte e dormir.
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