segunda-feira, 30 de julho de 2012

Gramado (Via Rota Romântica) - 15/07

Pela manhã, tomamos café no Ibis. Um café muito bom e completo, se comparado ao Ibis Montevideo. Carregamos o carro e saímos. Porto Alegre é muito bem sinalizada, há placas que indicam as saídas da cidade. Pegamos um caminho para a BR-116 (pegar sempre sentido Norte ou Serra) e claro, como não podia deixar de ser, erramos a saída (mesmo com boa sinalização) e caímos na pista sentido Jaguarão. Nas pontes saindo da cidade, fiquem atentos pois não há indicação de retorno, mas as saídas para as vilas periféricas (como a Ilha das Flores) conduzem a retornos sob as pontes da rodovia.

Retorno feito, estávamos na pista correta da BR-116. Há outros caminhos, mais curtos, que levam à Serra Gaúcha, mas optamos por fazer o trajeto pela chamada “Rota Romântica”, ou seja, seguir pela BR-116 até Nova Petrópolis, passar por dentro dessa cidade e acessar a RS-235 até Gramado. Abastecemos num posto Ipiranga em São Leopoldo. Aliás, aqui vai uma dica: a gasolina no sul é mais cara que no sudeste (cerca de R$ 2,80 o litro). Abastecer com etanol, nem pensar (mais de R$ 2,40 o litro). A rede Ipiranga domina o sul, há muitos postos e a gasolina é confiável e rende muito mais (mesmo a Tipo C – Comum).
Tanto a BR-116 quanto a RS-235 estão em boas condições, havendo maior movimento na RS-235, já que há muitos turistas, vans e ônibus que “rastejam” na estrada. Na maior parte do trajeto o limite é de 80km/h, com alguns radares (que lá chamam de “pardais”). O visual realmente é lindo, sobretudo em dias com céu aberto. Vale a pena andar um pouco mais e percorrer essa rota.

Famosa Rota Romântica




Para chegar a Gramado há um pedágio de R$ 7,50, que não aceita ViaFácil, somente Vale Pedágio e que é cobrado nos dois sentidos da via (depois descobrimos que, para sair de Canela, há um outro pedágio com o mesmo valor e que também não aceita ViaFácil).

O trânsito de Gramado é complicado: há várias rotatórias (rótulas) confusas, é bom prestar atenção às placas de preferencial que há em toda parte. Havia muito movimento de turistas na cidade. Aliás, Gramado esteve lotada todos os dias em que ficamos lá.
Ah! Um detalhe importante sobre dirigir no RS: na maioria das cidades, sobretudo na Serra, todos os carros param para pedestres que estão atravessando na faixa de segurança... e olha que não há semáforos na cidade.



Procuramos nosso hotel e fizemos o check-in: Hotel Letícia – extremamente simples, a R$ 158,00 a diária (acreditem, isso é preço promocional em Gramado). A reserva foi feita pelo www.gramadosite.com.br, um site de busca de hotéis em Gramado e Canela.

A primeira impressão do “Letícia” não foi das melhores: calefação não funcionante, aquecedor elétrico fraco e torneiras abertas por mais de quatro minutos para vir água quente. Resultado: muito frio e muita discussão até nos trocarem de quarto. Após esse incidente não tivemos problemas. No dia seguinte conheceríamos o Sr. Eurico e D. Marta, proprietários do hotel. Muito simpáticos e muito atenciosos, nos deram várias dicas de lugares a se conhecer naquela cidade.

À noite, depois de descansarmos, fomos passear pelo Centro, caminhando. A avenida Borges de Medeiros é a principal, onde há a Rua Coberta, a Igreja de São Pedro, o local onde é realizado o Festival de Cinema, entre outras atrações. Muuuuito frio, uns 5°C.

A gastronomia de Gramado é muito boa, mas muito cara também. Ainda assim achamos um restaurante com rodízio de pizzas, o Dom Place, a R$ 30,00 por pessoa - fica exatamente à direita do local onde é realizado o Festival de Cinema. Pizzas ótimas e muito bom atendimento.

Exaustos, fomos planejar o dia seguinte e dormir.

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