sábado, 21 de julho de 2012

Montevideu - 10/07


Mais um dia em Montevideo, na verdade nossa estadia aqui será até o dia 13. 

Vista da janela do quarto
Havia em esquecido de comentar no outro post, o estacionamento do Íbis é pago a parte (U$ 5,00 a diária), como em todos os Ibis, com um diferencial para este aqui, caso não queira pagar o estacionamento pode deixar o carro nas vagas em frente à recepção do hotel. Não queríamos mais correr qualquer risco, mantivemos no estacionamento. Outro diferencial é o recepcionista da noite, o Ernesto. Sarrista, fala e entende bem o português, inclusive as gírias e expressões. Caso precise de dica para qualquer coisa peça a ele, está sempre disposto a ajudar.

Levantamos cedo para planejarmos o que fazer. Precisava ir ao banco, pois no dia anterior já havia cancelado meus cartões e fui orientado pela atendente que poderia me dirigir até uma agência Itau e solicitar um cartão provisório para movimentar minha conta.

Descemos tomar café. Posso dizer, com toda segurança que o café do Ibis no Brasil tem bem mais variedades que o Ibis Montevideu, mas lá tinham as medias lunas (parecem croissants - é o filãozinho argentino), não tão saborosas quanto as dos porteños, mas são as medias lunas. Faltam variedades de doces (bolos).

Como já passava das 10h fui à agência do Itau para tentar resolver o meu problema e descobri que no Uruguai as agências abrem às 13h. Não íamos perder o dia por causa disso e resolvemos ir para Colonia de Sacramento. Para ir para Colonia basta pegar uma das Ramblas (as avenidas que circundam toda a Montevideo pela costa são chamadas de Rambla) sentido Porto - para quem está hospedado na região do Íbis e seguir as placas que indicam a Ruta 1. Uma vez na Ruta 1 é só seguir sempre reto sentido Colonia (lembrando que no caminho há a Colonia Valdez que confunde um pouco).No caminho há dois pedágios, como sempre de 50 pesos. 

Ah! Tínhamos lido que o combustível é barato no Uruguai, não é mais. Primeiro é preciso explicar que Gas Oil NÃO É GASOLINA! Isso é Diesel. Lá a gasolina chama-se Nafta, mas eles também não usam este termo. Super 95 é a gasolina comum e a Premium 97 é a aditivada. Custam cerca de 37 pesos/litro (R$ 3,70). Eles sempre informam o preço da aditivada, mas acreditamos que a Super, que é mais barata rendeu mais. Lembrando que o carro é um Punto 16v 1.6.

Seguíamos tranquilos pela rodovia, calma, poucos veículos, caminhões indo para o acostamento, dando passagem, quando você se aproxima com o carro (igualzinho ao Brasil), motos andam rente ao acostamento, quando não por ele. À nossa frente uma moto segue calmamente pelo acostamento, mais ao acostamento, mais ainda, segue pela grama, o motoqueiro perde o controle, sacoleja na moto como peão em rodeio e vai para o chão. Paramos para socorrer, era uma senhora. Sua sorte foi que a grama densa amorteceu a queda, apenas uma luxação e um pouco de tontura. Logo outros uruguaios param para ajudar (um povo muitíssimo solícito), explicamos, mas queriam saber dela como foi que ela se acidentou, há uma explicação para isso. Em qualquer acidente no trânsito os veículos são guinchados e vai todo mundo para a delegacia. Ela estava bem, mas, por precaução a acompanhamos até seu destino e só então seguimos para Colonia.

Estava um frio de doer em Colonia de Sacramento. Fomos direto para o Centro Histórico, que é o atrativo da cidade que outrora pertencera aos portugueses. O lugar é lindo! Você viaja ao passado caminhando pelas ruas. Entramos na lojinha dentro da igreja e nos depararmos com uma senhorinha tricotando e ouvindo rádio, rimos muito, pois estava tocando Bon Jovi dentro da igreja. Começou a chover, resolvemos comer algo e acertamos em cheio! Há um restaurante e lanchonete em frente à Igreja Matriz, no centro histórico mesmo. O local se chama Drugstore, simplesmente tudo! Tudo, pois é retrô, contemporâneo, alternativo e tudo o mais que se possa imaginar. O preparo da comida é feito no salão do restaurante, um espetáculo a parte. Os preços são justos. Um lanche ENORME custou 130 pesos (R$ 13,00), um chocolate quente de quase 500ml, cerca de 90 pesos e há uma torta fantástica.



Colonia
Um dos charmes de Colonia, os carros eternamente estacionados nas ruas do Centro Histórico
   

Tem até mesa de jantar

Drugstore - tudo junto e misturado
O colorido do lugar é perfeito!
Satisfeitíssimos, andamos pelo centro histórico, já sem a chuva. Subimos o farol (20 pesos) - descer aquela escada atordoa. Uma vista panorâmica sensacional da cidade. O nosso objetivo era ficar em Colonia até anoitecer, pois as arandelas das ruas são de vidro verde ou amarelo dando um toque único ao lugar e foi o que vimos. Um ar todo boêmio que envolve qualquer um.

Vista do alto do Farol

A noite de Colonia

Retornamos para Montevideo, passamos no supermercado - há um ao lado do Ibis, uma rede muito boa, a Disco - onde compramos algumas besteiras para comer, água e para minha superhipermega alegria encontrei o meu tão perseguido Café Gold da Nescafé - não há no Brasil - o único solúvel que chega a ser melhor que café passado na hora. Voltamos para o hotel, comemos e fomos dormir, pois o dia seguinte seria de caminhada pela cidade, o carro iria descansar um pouco.

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